quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A sensibilidade no ato de fotografar

             O filme “Janela da Alma” de João Jardim e Walter Carvalho apresenta algumas pessoas com problemas de visão, cegueira total e mental, que narram como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundo. Durante a longa metragem é revelado à sensibilidade do indivíduo em captar situações propícias para criar belas fotografias. Contudo, tão belas fotos, quanto aquelas que pessoas normais costumam fazer.
            Os fotógrafos apresentados no filme são diferentes, por terem a percepção das coisas, cores cheiros mais acusados. A sensibilidade de clicar para fotografar refleti na pele de cada artista, não é só, um simples acionar o botão de uma câmera fotográfica. Imaginação, pensamento e articulação de como será cada pose é o desafio de cada fotografo, levando em consideração suas limitações.
             De acordo com relatos de profissionais, como o professor de literatura Paulo Cezar. “tem que ter o olhar profissional, o olhar diferenciado para as coisas. O cachorro não enxergar como os humanos.” fala o professor. A idéia que Paulo nos passa é que cada pessoa, tem a maneira própria de ver o mundo, o que faz cada um ao ter suas próprias opiniões.
            Com o documentário, percebemos, não é só o ato de fotografar que faz a arte da fotografia, temos que ter a sensibilidade à flor da pele, interagir corpo e alma é necessário. Para registrarmos os fatos através das fotos, temos que estar atentos com o mundo, o espírito presente é importante na captação de momentos únicos das fotografias.  


                                           Estudante de jornalismo Ana Macario 4° período

Veja ao documentário: