Poderia iniciar uma matéria ou um artigo com um tema novo, mas preciso rebuscar os velhos temas que já não são mais novidades entre as pessoas. E são nesses temas que ocorrem muitas polêmicas e restrições das quais os indivíduos desconhecem, sobre determinados assuntos e direitos que vivem sorrateiramente na vida dos cidadãos na sociedade.
As propinas no trânsito!
As pessoas são tão vítimas quanto o sistema de trânsito é um círculo vicioso e irregular muito aceito e comum. Falamos tanto dos políticos e nos esquecemos o quanto somos politicamente errados no dia-a-dia e nas regras que a sociedade impôs para vivermos em grupo. O fato é camuflado e ninguém ousa falar, quando o fiscal de trânsito pára um veículo nas ruas, de preferência na saída de shows, bares, feriados e em épocas festivas. A ação é bem investigativa eles pedem os documentos, verificam se o extintor está na validade de uso, checa uma coisa e outra mais se o IPVA ou demais itens estiverem irregulares não adianta reclamar e sim autuar e multar o cidadão, que já vem desanimado com as contas que são sempre altas, o plano de saúde, a conta de água, a conta de luz e impostos de renda que pagamos. O momento é decisivo para o motorista sair daquela situação sem multa que variam entre 100,00 á 3.000,00 reais, o jeito é conversar com o guarda ou apelar para aquele número de um amigo comandante do batalhão que às vezes nem lembramos o nome, mas usamos para nos safar do prejuízo. É uma ladainha, ninguém sabe dos dois quem precisa mais o guarda ou o motorista então os dois chegam a um consenso, e a hora esperada é chegada, o guarda de trânsito olha o motorista e recomenda que ele coloque no bagageiro da moto ou na prancheta de multa uma propina, ou melhor, uma ajuda para o café da noite ou da manhã dependerá do horário. E assim tudo se resolve com um final feliz, o motorista sai de fininho suando frio da multa que escapou e o guarda de trânsito fica feliz porque aquele indivíduo foi mais um infrator de tantos que ele parou durante o dia nas blitz. Pois assim é o nosso país, das injustiças e irregularidades.
Estudante de jornalismo Ana Macario